
Na última Assembleia Extraordinária, em 22 Abril de 2024, denunciei que existem falhas estruturais na edificação na garagem do subsolo, de responsabilidade da Emplavi, a construtora do Montblanc. O síndico Edilon, que é sempre agressivo, pronto a responder em qualquer intervenção dos condôminos, permaneceu em silêncio.
O subsíndico Leonardo Vilela de Melo e o conselheiro fiscal José Parreira de Rezende, que também estavam cientes dessas falhas não se manifestaram.
Os erros de construção foram detectados pelo engenheiro fiscal Urubatan Simões de Barros e pelo engenheiro Marcelo Guimarães, diretor-proprietário da Engenharia Pimar.
Eleitos em Assembleia para a Comissão de Obras do Montblanc, eu e o condômino Rodrigo Rosas participamos ativamente dos trabalhos.
Todos 24 Relatórios de Engenharia da Comissão de Obras foram encaminhados à Administração. O síndico-capitão Edilon e todos os integrantes da Administração – subsíndico José Parreira de Rezende, os Conselheiros Fiscais e os Conselheiros Consultivos – foram alertados pela Comissão de Obras e pelos engenheiros que as falhas estruturais podem ser corrigidas pela Emplavi e custeadas pela própria construtora.
O capitão-síndico Edilon não leu sequer uma linha dos 24 relatórios, elaborados ao longo dos 18 meses das obras, não convocou a Comissão de Obras ou os engenheiros para mais explicações, aos Conselheiros Fiscais e Consultivos, nem se interessou em tomar conhecimento da ocorrência. As informações ao síndico Edilon e à Administração estão registradas também no relatório escrito especialmente pelo engenheiro Marcelo Guimarães.
Em vez de providenciar a correção das falhas, sem custo para o Condomínio, o síndico-capitão Edilon preferiu a pintura de todo o Montblanc, menosprezando a própria responsabilidade e a dos outros integrantes da sua Administração, se ocorrerem fatalidades. A Responsabilidade Civil e Penal é inerente ao cargo de Síndico, do Subsíndico, dos Conselheiros Fiscais e Consultivos e não cessa mesmo após o encerramento de seus mandatos.
Um episódio protagonizado pelo síndico-capitão Edilon foi patético.
A Comissão de Obras e os engenheiros convidaram Edilon a uma inspeção na garagem do subsolo para mostrar-lhe in loco os ponto críticos. O síndico-capitão chegou meia hora atrasado, observou o grupo à espreita enquanto circulava em torno dos presentes, que conversavam sobre as falhas, os riscos e as infiltrações – os dois engenheiros, eu, Rodrigo Rosas e o mestre de obras da Pimar.
Em torno das pessoas ali reunidas, o capitão-síndico fez uma volta completa. Ele não cumprimentou, nem falou com ninguém
E foi embora

