Quando serão devolvidos aos cofres do Montblanc os valores das contas reprovadas do ex síndico Leonardo Vilela de Mello no período 2018-2019?
Conheça a História das Contas Reprovadas no Montblanc.
A Receita Anual do Montblanc é R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais), em valores aproximados.
Todo o Condomínio soma 475 apartamentos, distribuídos por 4 blocos.
A taxa condominial é de R$ 300,00 (trezentos reais), a taxa extra é de R$ 30,00 (trinta reais), desde a Assembleia de 4/10/2018.
O Fundo de Reserva está fixado em R$ 140.000,00 (cento e quarenta mil reais), oriundos de 5% da arrecadação da Taxa Condominial.
Em 2019, o capitão de Exército e atual síndico Edilon Ferreira de Sousa era Conselheiro Consultivo do Montblanc e assinou edital de convocação de Assembleia para destituir o então síndico Leonardo Vilela de Melo.
Edilon fazia críticas duríssimas à gestão de Leonardo.
“Vamos acabar com a dinastia”, escreveu Edilon no whatsapp.
Dinastia significa a família do pai de Leonardo, o patriarca Júlio Pereira de Melo, proprietária de 21 apartamentos, detentora de 21 votos nas Assembleias. Há 16 anos, a família Pereira de Melo controla as eleições, as administrações e as contas do Montblanc.
Na Assembleia Ordinária de 10/10/2019, Edilon gritou, lutou pela realização de auditoria e rigorosa investigação nas contas das administrações da síndica Inês Veloso Torres (2014 – 2016 e 2016 – 2018) e do síndico Leonardo (2018 – 2020).
A Assembleia reprovou as contas de Leonardo para o período 2018 – 2019.
Em resposta, Leonardo contratou advogados com o dinheiro do Condomínio, entrou na Justiça para vetar a realização de eleições antecipadas e anular a Assembleia que lhe reprovou as contas.
Leonardo perdeu na Justiça, recorreu duas vezes seguidas, perdeu novamente, mas conseguiu se manter no cargo até o final de seu mandato, 31 de Outubro de 2020.
Um mês antes do encerramento do mandato de Leonardo e da realização de eleições, os ventos mudaram no Montblanc.
Edilon uniu-se a Leonardo. Ouça o áudio de Edilon oferecendo-se ao inimigo.
Na campanha das eleições, Edilon agora defendia as contas de Leonardo, elogiava a dinastia, o patriarca Júlio e a família Pereira de Melo.
Uma vez eleito com o apoio dos 21 votos da dinastia Pereira de Melo, Edilon esqueceu-se da promessa de auditoria ampla e rigorosa investigação nas contas dos síndicos Leonardo e Inês.
Em 15/1/2021, na primeira Assembleia de sua administração, o síndico Edilon foi até a mesa empilhada de cadernos impressos, socou a papelada e desafiou os condôminos presentes a criticar a administração de Leonardo e a família Pereira de Melo:
“Aqui está a prestação de contas!”


