Alerta Geral no Montblanc

OS ERROS  DE CONSTRUÇÃO, A OMISSÃO DA ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMÍNIO
– Na última Assembleia Extraordinária, em 22 Abril de 2024, denunciamos que existem falhas estruturais na edificação do Condomínio, de responsabilidade da empresa que construiu o Montblanc. No entanto, não houve nenhum registro sobre essa  manifestação na Ata da Assembleia e tampouco foi adotada alguma providência pela atual Administração.

Os erros de construção foram detectados pelo engenheiro fiscal Urubatan Simões de Barros e pelo engenheiro Marcelo Machado Guimarães, diretor proprietário da Pimar Engenharia, empresa vencedora da licitação para as obras de impermeabilização.

EDILON FOI AVISADO QUE AS FALHAS PODERIAM SER CORRIGIDAS SEM CUSTO PARA O CONDOMÍNIO
Apesar de esses relatórios terem sido elaborados ao longo de 18 meses das obras,  o síndico Edilon Ferreira de Souza não convocou a Comissão de Obras ou os engenheiros para mais explicações, nem se interessou em tomar conhecimento da ocorrência. A omissão está registrada também no relatório escrito especialmente pelo engenheiro Marcelo Guimarães.

A Comissão de Obras enviou memorando ao síndico Edilon recomendando especial atenção à leitura do Relatório RV 7 do engenheiro fiscal e do Relatório da Pimar Engenharia  , que “confirmam erro técnico originário da construção patrocinada pela construtora.”

O Relatório final da Comissão de Obras , em 29 de Setembro de 2022, registrou que “os engenheiros Marcelo e Urubatan estavam de acordo – sob o ponto de vista técnico – quanto às reais possibilidades de uma ação judicial ser bem-sucedida para ressarcimento ao Condomínio do total dos valores investidos nas obras de revitalização das juntas de dilatação do 1º subsolo”.

O Relatório sugeriu que “seja encaminhada para decisão da Assembleia uma ação judicial em desfavor da construtora.”

O Relatório sequer foi considerado pelo síndico Edilon. O presidente da Assembleia de 4 de Outubro de 2022, engenheiro João Batista do Nascimento concedeu apenas que o integrante da Comissão de Obras, Rodrigo de Medeiros Rosas apresentasse um relato de quanto custaram as obras  de impermeabilização.

Em vez de providenciar a correção das falhas ou o encaminhamento de uma ação judicial em favor do Condomínio, o síndico Edilon preferiu a pintura de todo o Montblanc, menosprezando os eventuais danos ao patrimônio do imóvel e, principalmente, a segurança dos moradores.

A Responsabilidade Civil e Penal é inerente ao cargo de Síndico – e também ao cargos de Subsíndico e de Conselheiros  – e os acompanha mesmo após o encerramento dos mandatos.

O PATÉTICO EPISÓDIO DO SÍNDICO EDILON
A Comissão de Obras e os engenheiros convidaram Edilon para mostrar-lhe o primeiro ponto crítico, a falha estrutural, in loco, na garagem do subsolo. O síndico chegou meia hora atrasado, observou-os à espreita enquanto circulava em torno dos presentes, que conversavam sobre as falhas, os riscos, as infiltrações – os engenheiros Urubatan e Marcelo, os integrantes da Comissão de Obras Alceu Nogueira da Gama e Rodrigo de Medeiros Rosas, e Gilberto Gomes, mestre de obras da Pimar Engenharia.
O síndico Edilon não disse nada, não cumprimentou ninguém.
Ele fez uma volta completa. E foi embora.